Em 30 de agosto de 1821 nascia em Laguna Ana Maria de Jesus Ribeiro, filha de Bento da Silva e Maria Antônia de Jesus Antunes. Por possuir um espí­rito muito livre e ser uma excelente amazona, sua mãe resolveu casá-la o mais rápido possí­vel. Sendo assim, quando tinha entre 14 e 15 anos casou-se com Manuel Duarte de Aguiar, um sapateiro. Divergiam em diversos pontos, inclusive na polí­tica. Não chegaram a ter filhos.

   Após três anos de casada, conheceu Giuseppe Garibaldi e passou a ser chamada de Anita. Nessa época, ela tinha 18 e ele 32. Quando se conheceram, o marido de Anita se encontrava junto às tropas imperiais. Com Giuseppe, Anita lançou-se nos campos de batalha, libertando seu espí­rito revolucionário. As principais demonstrações de bravura de Anita Garibaldi foram durante a Revolução Farroupilha (1835-1845), onde passou por inúmeras privações e dificuldades. Anita e Giuseppe casaram-se somente três anos depois, quando estavam em Montevidéu, no Uruguai. Dessa união nasceriam quatro filhos.
   Em junho de 1849, Giuseppe Garibaldi liderava a defesa da República de Roma contra os franceses. A França vence e Roma se entrega. Garibaldi não admite a derrota e vai para Veneza com Anita, que mesmo grávida de seis meses do seu quinto filho veste-se de homem e acompanha seu marido em sua última empreitada. Devido às cavalgadas noturnas, uma alimentação inadequada e noites ao ar livre, Anita adoece, porém não esmorece. Anita só parou quando faleceu, em 4 de agosto de 1849, junto com seu filho.

   Até hoje a verdadeira causa de sua morte é contraditória. Alguns acreditam que foi malária. Outros acham que foi febre terciária simples, febre perniciosa ou talvez leucemia. Sua morte precoce fez Giuseppe Garibaldi e seus colegas sofrerem muito. Anita foi e continua sendo muito amada por todos. Ela dá nome a dois municípios de Santa Catarina (Anita Garibaldi e Anitápolis), a uma praça em Curitiba e a uma rua no Rio de Janeiro.